TEATRO PARA DANÇAR

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

TRIBAL Inaugura núcleo de Artes Cênicas encenando um Auto de Natal.

Um auto de natal que junta diversos talentos da TRIBAL (Associação Tributo à Arte e Liberdade) é a primeira montagem teatral do Núcleo de Artes Cênicas da associação que congrega entre seus associados: artistas, aspirantes a artistas de diversas correntes que vão da Música popular à erudita, dança clássica, danças populares e coreografia; mímica e direção teatral, cenógrafos, figurinistas, além de poetas, fotógrafos, jornalistas, todos com seus respectivos talentos absorvidos num único produto artístico.


Com este auto de natal, a associação cria uma possibilidade/oportunidade para seus “braço artístico” levando-os a desenvolver suas potencialidades além de reciclar seu conhecimento. Uma tarefa árdua que começou a ser fomentada praticamente na época da fundação da associação e que encontrou ressonância em 2010 durante a leitura dramática de “O Santo Inquérito”, de Dias Gomes, onde o diretor José Facury, atendendo a uma demanda do Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro, convidou vários “tribaleiros” gerando, assim, a idéia mais direta de se fundar o núcleo.
O Auto de Natal tem a direção de José Facury que a 7 anos não montava um espetáculo com elenco grande e tantas vozes diferentes juntas. Nos últimos anos, Facury dedicou-se a montar peças mais enxutas com elencos menores e também teatro de bonecos e júri de festivais pelo Brasil a fora. Com a montagem do auto de natal da TRIBAL se afirma e passa a promover mais uma possibilidade de expansão e expressão para os artistas da cidade.




NATIVA IDADE
(Auto de natal da Tribal
Sinopse do espetáculo
Um espetáculo musicado para praças e logradouros públicos dirigido à todas as idades que conta alegoricamente a história do nascimento do menino Jesus, a partir de um casal – onde José e Maria (grávida), vindos de um roçado de cana procuram melhorar de vida em uma cidade de médio porte de características turística e industrial, até nascer sua criança. O espetáculo que utiliza diversas manifestações culturais da música e dança popular brasileira tem infraestrutura própria de locomoção, luz e som. Ao final o elenco se confraternizará com público presente formando uma roda de ciranda.
Tempo de espetáculo: 60 minutos
Ficha Técnica:
Texto de João Siqueira
Atores, atrizes e bailarinas: Christianne Rothier, Fernando Chagas, Jiddu Saldanha, Wilson Miranda, Leticia Marques, Ravi Arrabal, Tania Arrabal, Sa Soraya, Tatiana Prota e Viviane Antunes.
Músicas                                                          Ivan Tavares e José Facury Heluy
Direção Musical                                            Ivan Tavares
Coreografia                                                    Tatiana Prota e Jiddu Saldanha
Cenografia                                                     José Facury Heluy e Flávio Petinichi
 Imagens                                                         Flávio Petinichi e André Amaral
Sonoplastia e luz                                          Adriano Chagas
Contra regra                                                   Raquel
Figurinos e adereços                                   Tania Arrabal
Direção Geral                                             José Facury Heluy
Produção: Associação Cultural Tributo à Artes e à Liberdade (TRIBAL)
Apresentações em dezembro:
Casemiro de Abreu
Praça Barra de São João, dia 17 às 21 horas
Praça da estação em Rio Dourado, dia 18 às 20 horas
Praça principal de Professor Souza, dia 21 às 20 horas
Praça Central de Casemiro de Abreu, dia 22 às 20 horas
Cabo Frio
Praça São Benedito, na Passagem, dia 23 às 20 horas
contato(022)88440321


Um comentário:

  1. Esse Auto me inunda de emoção. Há exatamente 27 anos atras eu fazia a Maria e grávida de 8 meses pelas praças de Cabo Frio dava a luz aos meninos...
    Hoje, o menino Ravi Arrabal se fez homem e no papel de José vive uma outra emoção. É muito lindo poder estar junto desse povo tribaleiro e nos cânticos diversos, uma voz ecoa tranquila no meio aos ensaios:a voz pacífica,paciente do nosso incansável e democrático guerreiro e diretor:José Facury pai na vida real do "José"/Ravi.

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